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Mostrando postagens de 2015

uma resposta chegou

coincidências ou destino? mensagens que aparecem e são respostas de perguntas que havíamos lançado para o universo. respostas que vêm. respostas que não vêm também são respostas. pontos de interrogação que invadem e usam os espaços. acomodação, então. porque sofrer não dá mais.

Por quê?

A pergunta besta de sempre rodeia: por quê? respostas que não vem: nem as tuas, nem as da vida. ou as da vida, sim. o silêncio também é resposta, lembrei agora.  não a que a gente quer ter. mas está aí, só não enxerga mesmo quem não quer. o silêncio é uma resposta que grita.  fere. machuca. assim sendo, estou morrendo de hemorragia. porque ele me machucou muito. ele, o silêncio.  eu vou sendo apunhalada por todos os lados: o teu silêncio, a minha saudade, a minha frustração. ideias que nascem, foram alimentadas e agora são perdidas. tirei todas as notificações do telefone. não quero mais esperar ter. nada.  tudo parte: as memórias se partem, meu coração parte, eu quero partir.

Os parques de Londres - Green Park

Tirando o aeroporto e o metrô, o primeiro local que "visitei" em Londres foi um parque. Coisa mais clichê impossível. Não importa. Os parques foram importantíssimos para que eu me apaixonasse cada vez mais pela cidade. Saindo da estação de Green Park, a gente se dá de cara com o tal do Green Park, mesmo. Eu, com mala, cansada, um dia inteiro de viagem, precisei encontrar um amigo lá para fazer a entrega das chaves do flat que aluguei. O primeiro estresse da viagem foi este: o check-in, a princípio, era para estar disponível a qualquer horário que eu chegasse, mas cheguei às 11h da manhã (horário já londrino) e talvez eu tivesse que esperar até às 19h para conseguir entrar no flat. Surtei. Um amigo que mora em Londres, e no mesmo bairro que eu aluguei o flat, se colocou à disposição para pegar as chaves para mim, Ainda bem! Mas, eu precisei ir até perto do seu trabalho para apanhá-las. Por isso, o Green Park. Bem, o Green Park é um dos "parques reais de Londres"...

It's now or never

Fico pensando em todos que vêm e todos que vão. A permanência não é meu ponto preferido, não. Gosto das chegadas, mas mais ainda das partidas. São nestes momentos que perdemos o fôlego, lançamos sonhos e ideias para o dia de amanhã, criamos histórias, que podem acontecer, ou não. Não me importo mais com o "se" ou com o "não". Gosto de ficar sem ar. Talvez este seja o motivo de tantas crises asmáticas na infância. Sim, eu gosto. De sentir a respiração falhar, a perna tremer, o coração pular, o estômago se contorcer. Borboletas no estômago, pássaros engaiolados no peito. Daqui dois meses, chegarei nos temidos 30. Àqueles que tentei me preparar, tentei fazer um plano, uma lista, tentei emagrecer, tentei criar uma rotina disciplinada de exercícios para virar a década com tudo em cima. Vou chegar lá, com tudo em cima, sim. Mas, principalmente, comigo mesma. Estou em mais um momento daqueles, "daqueles", no qual tudo parece ser possível porque eu sei que...

Por que Londres? Parte I

Bem, por que Londres? Os motivos são vários. Turisticamente falando porque é uma cidade que pode agradar a todos. Considerando o tamanho, a variedade de eventos, lugares para conhecer, "tribos", acredito ser difícil alguém não se encontrar por lá. A cada bairro um estilo diferente, uma história para ser contada. O transporte é perfeito e vale cada centavo que se paga (e sim, é caro). O Oyster é o melhor amigo para quem quiser perambular muito pela cidade. O metrô é extremamente simples de entender, apesar de assustar num primeiro momento, considerando o número de linhas e o emaranhado que elas parecem fazer. Só parecem, porque tudo é muito prático e ele leva você para qualquer lugar. O ideal, principalmente para quem quer fazer turismo, é ficar nas zonas 1,2 ou 3, que são centrais. Praticamente todos os pontos turísticos ficam nas zonas 1-2. Assim, você economiza dinheiro e tempo. Para quem chega na cidade pelo Aeroporto Internacional de Heathrow, também aconselho...

Uma carta para uma amiga

Hoje pensei em ti. Não que em outros dias eu não tenha pensado. Sempre penso. Mas hoje, hoje foi diferente. Hoje pensei em como tu és especial. Em como eu me sinto especial por te ter. Em como sou feliz por ter um pedaço de ti, por ter um período teu, por te conhecer e ter momentos que nenhuma outra pessoa tem. Fico pensando nas coisas que a vida te fez passar, nas coisas que você criou, em como nossa relação se transformou no que é. Sem promessas, sem grandes necessidades, apenas por ser, como tem que ser. Porque é. Porque sim. Porque nós. Penso, neste momento, nas diversas formas de amor que a vida põe no nosso caminho. E como é linda esta... A que a gente vivencia. Longe, mas perto. Juntas sempre, do lado de dentro. O essencial é invisível aos olhos. Sabemos bem. Não importa o mundo. Somos diferentes. Acreditamos em anjos, no amor, na gente. Nossos corações batem em ritmo diferente. Sabemos. Já nos assustamos. Hoje, não importa mais. Penso também que poderíamos tentar nos...

Como tem que ser

Eu aprendi a gostar de crônicas por causa da Martha Medeiros. Eu lembro da data e lembro do livro e lembro da crônica.  Era 2001, eu tinha 15 anos. "Trem-bala". Para mim, até hoje, o melhor dela. Bom, no decorrer desses 15 anos, foram muitas as tentativas de tentar deixar um blog na ativa, de escrever crônicas, de ter coragem de publicá-las, de mostrá-las, foram muitas leituras, muitos amores (matérias-primas de crônicas), muitas viagens, muito tudo. Até que nesta semana, uma amiga da família postou no meu Face um trecho de uma crônica da Martha que diz assim: "Se gamar, invista. Se sofrer, azar. Se der frio na barriga, celebre. Se vacilar, tente de novo. Se parecer longe, vá igual. Se nunca fez, arrisque. Se der medo, vença-o. Se não souber, invente. Se falhar, ria. Se encheu, viaje. Se fizer calor, praia. Se calhar, Londres." Bem, aconteceu o tal do breakthrough comigo. O clique. Na verdade, este ano é o ano dos acertos para mim.A década muda e eu preciso m...