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Mais do mesmo

Fiquei sem saber. Olhos úmidos, a tristeza (ou o medo?) escorrendo pelas faces. A cabeça dói há vários dias. Excesso de pensamentos. Excesso de tudo, tudo. Excessos. Há muita espera, há muito amor, há muita raiva, há muito ciúme. De todos os lados, de todos os lados. A tristeza sai pelos dedos. O coração bate na ponta deles em ritmo descompassado, errado, demais, de menos. O olhar avermelhado, dolorido, vago, procura o foco. Onde está? Onde está? Tudo se perde em algum momento. Antes ou depois. Tudo se perde. O passado fica ali, assombrando, amaldiçoando, praguejando. Como escapar? Como desvencilhar-se? Como partir? Como não olhar para trás? Há tempo demais. Há tempo de menos. É cedo demais. É tarde demais. É menos. É mais. Ama-se demais. Ama-se de menos. E nada está pronto, nada vai acontecer.

Não. É não. E ponto final.

Constantemente, e ultimamente, venho me fazendo perguntas. Buscando respostas. Soltando barbaridades. A vida, essa louca desvairada, muda tudo o tempo todo e não pede opinião. E mesmo que pudéssemos escolher, não adiantaria. Sempre fazemos as escolhas erradas. As piores possíveis. Livre arbítrio? Balela. O que não é pra ser, por mais que você diga "sim", não vai ser. Acomodada? Não. Realista. Tentando sair de um furacão. Exagerada? Sempre. Hipérboles são figuras de linguagem presentes. Nada disso importa. O que importa, e o motivo real deste texto, é simples: a capacidade que as pessoas têm de fazer a gente perceber que elas não são encantadoras. Elas não são. E vários predicados podem completar a frase. Elas não são. Elas não querem. Elas não fazem. Elas não buscam. Elas não sabem o que fazem com a gente. Admiro o dom que algumas pessoas têm de serem aquelas a quais essas pessoas que simplesmente não, fazem tudo. O problema é que pessoas como eu são a sequência e pag...