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Mostrando postagens de junho, 2017
Como não se perder da criança que um dia se foi? Pergunta interessante. Como fazer, no mundo feroz que vivemos, não perder a graça, a esperança, a espera? Como respirar? Como manter a calma e não se decepcionar? Nem digo com os outros, com nós mesmos, mesmo? A cada dia uma oportunidade, uma chance ou uma parada, e como saber se estamos tomando as decisões certas? Por que é tão difícil? Por que as coisas não dão certo de uma maneira simples para pessoas do bem? Como ter aquela pureza dos 5, dos 10 anos? Como não deixar isso se perder na gente e em quem a gente ama?

"Morando em Londres", parte I

Independentemente se você vai passar férias, um tempo ou morar, ou sei lá fazer o quê, você deve ter um planejamento. Bem, este planejamento inclui principalmente carregadores de celular móveis. Principalmente. Em 2015, eu não sabia disso. E foi por este "pequeno" problema, em ficar sem GPS, que fiquei mais ou menos de 2 a 3 horas, andando morro acima, morro abaixo, com uma mala enorme, até encontrar o flat que eu tinha alugado. As pessoas não sabiam dar informações e só não me desesperei porque eu lembrava do conselho da minha mãe: não te apavora, respira, fica calma, que tudo vai dar certo. Resultado disso foi ter um calo na mão esquerda (por conta da mala) e saber que baterias terminam muito rápido.

a palavra brota e provoca um encontro de almas.

Escrever não é difícil. Mas também não é fácil. Há anos venho trabalhando com o ensino da escrita, tanto técnica quanto criativa, e vejo o quão fácil e o quão difícil esta atividade é. Escrever é paradoxo. É dar-se, é mostrar-se, é esconder-se. Por meio da palavra, conquistamos, destruímos, começamos. Por meio da palavra, fingimos. Quem é verdadeiro com seu texto, mostra-se. E ficar nu é muito difícil. Escrever é aceitar ficar nu, em pleno inverno. É congelar-se. É ter medo, mas mesmo assim mostrar-se. É esperar que alguém leia o seu texto e reconheça-se e entenda. Talvez, nem entenda. Mas, respeite. Aceite. Pense. Transforme-se. Escrever é estar na vitrine, esperar que o outro, ao mesmo tempo que olhe, mire-se naquele vidro, que não é espelho. E algo ali aconteça. Inesperado para uma das partes, mas o clímax para o outro, que espera, nu.